Existe a necessidade de fazer da pesquisa uma atitude cotidiana no professor e no aluno.
Apesar de reconhecermos a seriedade com que os pesquisadores brasileiros vem produzindo uma consistente literatura no âmbito da educação, os efeitos de tais avanços pouco se refletem no interior das escolas. Ou seja a escola continua produzindo analfabetos, analfabetos funcionais e iletrados.
Sabe-se quanto é dificil a superação entre da dicotomia entre o fazer e o pensar matrizada na divisão do trabalho e na hierarquização: uns para fazer, outros para pensar,,uns denominando a toria, outros limitados a prática mecanizante. Os impasses são por demais evidentes.Quem vive o cotidiano da escola não se reconhece no texto teórico, sentindo-se negado;Quem teoriza precisa estar atento para não se abstrair da realidade da escola, exorcisando o que possa tumultuar a racionalidade do constructo teorico elaborado.
Pensando alternativas para o impasse é que propomos a idéia discutir a questão por outro ângulo entendo que a pesquisa , não sendo um fim em sí mesma, pode ser a consequência de um fazer que o indivíduo faz e coloca questões.
É preciso recuperar o fazer pensando ou seja torná-se um professor pesquisador.Partindo do princípio de que a ação e a reflexão compoem uma relação dialógica e dialética.